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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mentira

Por si já é uma palavra infame. Mentir é um ato de distorcer um fato, ou não transmitir da mesma maneira que aconteceu.( isto é omitir)
Mentir nos deixa tão solitários, nos deixa preso, acorrentados dentro de um ser tão próximo que dificilmente conseguimos noa libertar. ( nós mesmos). Mas porque as pessoas mentem? e mentem sem nenhum pudor, sem pensar no que vai sentir quem ouve aquela mentira, sem medir o que pode acontecer quando a verdade vir a tona, pois há de vir, tem que vir. E não pensam o quanto isso pode destruí-lo por dentro, pode matá-lo vagarosamente e intensamente, ou talvez nem se importe, alguém capaz de cometer tamanha atrocidade não pode ser capaz de existir, não tem coração, no lugar existe um vácuo escuro e frio. E o escuro omite a nossa alma, e a deixa sem espaço para entender o que realmente somos ou o que queremos ser. A mentira esconde a nossa identidade, nos mascara e apaga o nosso verdadeiro eu, fazendo-nos acreditar que neste mundo fictício que no qual inventamos, a verdade é uma coisa banal e estéril.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Onde estou?



Estive no meio de uma tempestade, os ventos vinham de todos os lados e ruídos que me assustavam e me faziam tremer. Mas por ironia não tinha percebido o tamanho do estrago que essa tempestade poderia fazer até ela acabar com tudo.
Já é tarde, não dá pra concertar o que acabou, não dá pra reconstruir muros ao chão, não dá pra sorrir onde só existe solidão. Olho para os lados buscando uma solução, mas não consigo enxergar nada além de destroços e ruínas, meu coração se aperta, tento esconder-me dentro de mim, mas quão grande sou para acaber somente aqui, continuo a buscar um escape, fujo para bem longe, mas e agora o que fazer? não sei onde estou. não sei o que fazer aqui. não sei nem a língua que se fala aqui. novamente olho a minha volta, vejo um poste rústico com iluminação fraca. talvez ali haja alguma esperança. Corro para lá e logo aquela enfraquecida iluminação acaba, o medo, a solidão me invadem, o meu grito é preso, e o meu choro calado. acabo de perder tudo e não tenho pra onde ir, será que alguém pode me ouvir? será que alguém pode me ver aqui? será que alguém qualquer alguém pode me socorrer? 
Com certeza não exite ou talvez exista, mas não consigo enchergá-lo e se enchergasse, poderia me fazer algum mal? me fazer perder a única coisa que restou, um pedacinho de mim. Isso iria doer. talvez não suportasse. Então recolho-me na esperança de que o sol volte a brilhar me fazendo enxergar o caminho de algum lugar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia se sentar na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas e horas. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias…
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por
entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. .
Dias e semanas passaram. Uma manhã , a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente
enquanto dormia. A enfermeira ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma
parede de tijolo! .
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas passar alguma coragem pra ele…
Moral da História:
Existe uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se vc quer se sentir rico, conta todas as coisas que você tem que o dinheiro não pode comprar.
‘O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.’
                Autor: Desconhecido

terça-feira, 11 de outubro de 2011



A vida é mesmo assim, feita de decisões, umas mais importantes outras menos importantes. Mas sempre são decisões, até dizer um não é uma decisão, até escolher entre ficar ou ir, é uma decisão.
entre tantas decisões algumas são necessárias olhar nos olhos, perceber os gestos, sentir a sinceridade no som das palavras. Mas como? Isso não éé possível, existem tantos meios que interrompem, msn, orkut, agora facebook, scape... o mal desses meios éé que esconde as pessoas umas das outras... faz você gastar horas pensando numa possível resposta ou uma possível pergunta, mas incrível, agente pensa como queremos que seja   as respostas e as perguntas, e quando nos deparamos com algo diferente do que pensamos não sabemos o q dizer..então aquela famosa frase-  eu não tinha pensado em uma resposta para essa pergunta....
Se fosse pessoalmente isso não aconteceria, se fosse pessoalmente o olhos teriam que estar firmados e ainda que não estivessem firmados, teriam que ser rápidos ao pensar em algo ..

domingo, 9 de outubro de 2011



Já pensou numa roda gigante? uma hora você está lá em cima curtindo a beleza da paisagem, pensando no quanto a vida pode ser bela lá de cima, outra hora está lá em baixo vendo uma multidão de crianças correndo, e você sem saber pra onde olhar...
Assim são nossos amigos ... quando estamos no alto, indo tudo bem, eles estão do nosso lado comendo pipoca, e quando por alguma circunstância da sua vida você desce, ele não perde tempo sai correndo para outro brinquedo ...
esses são os que se dizem amigos...
mas pense por outro lado, quando seu estômago está sensível e come algo antes de ir para o rada gigante, depois da terceira volta, quando vai chegando em baixo não suporta mais e vomita o seu verdadeiro amigo vai estar do seu lado para receber no colo o que você pôs pra fora e depois rirem juntos toda vez ao lembrar...
a vida é assim nunca sabemos quando vamos estar em cima ou em baixo , mas preservar os amigos éé fundamental.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Assim são as crianças

As pipas são alegres, coloridas, simples e bonitas.
Como as crianças, gostam de voar o mais alto que o vento as pode levar.
E como é bonito ver o balanço dos seus cabelos.
Assim também são as pipas, quanto mais alto, mais livres elas são.
E dançam soltas ao som do vento.
Quanto mais linha, mais alto. Quanto mais linha, mais alto.
E quanto mais alto, mais livres elas se sentem.
Assim também são as crianças.
Quanto mais linha, mais alto, quanto mais alto, mais livres elas se sentem.
E querem cada vez ir mais alto, mas não podem.
A linha vai chegar ao fim.
E se soltar a linha perde-se a pipa.
Assim também são as crianças.
Para que elas não se percam temos que soltar a linha, mas mantê-las sempre ao alcance de nossos olhos.



                                                                                Miss. Maísa Juçara




[escrito pela minha mamãe querida.... agora já sei de onde encontrei meu talento rsrsr... te amoo mãe sempre...]

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